O governador Mauro Mendes (UB) classificou como ‘grande armação’ o pedido de prisão contra o filho dele, Luis Antônio Taveira Mendes, patrocinado pela Políciano âmbito da ‘Operação Hermes (Hg) II’. O requerimento foi negado pela 1ª Vara Federal de Campinas (SP). Em contrapartida, foram impostas medidas cautelares contra Taveira Mendes como a proibição de se ausentar do país e pagamento de fiança de 200 salários mínimos.
Em nota publicada nesta sexta-feira (10), o governador reforçou que Luis Antônio é sócio minoritário na Mineração Aricá, acusada de comprar mercúrio contrabandeado. Segundo Mauro, o filho sequer frequenta as sedes da empresa e não participa das tomadas de decisões da companhia.
O governador também questionou por que somente Luis Antônio, que é sócio minoritário, foi alvo do pedido de prisão enquanto outros sócios da empresa não entraram na mira da PF.
Para o governador, a movimentação não passa de uma armação. No texto, Mauro Mendes cita que o mesmo delegado que pediu a prisão do filho dele também desmentiu matéria do jornal A Gazeta e garantiu que o jovem empresário não era investigado.
“Passados 3 meses, sem fato novo, estranhamente e sem as devidas justificativas jurídicas e legais, o mesmo delegado pede prisão de 15 pessoas e inclui no meio o nome do meu filho. O pedido foi negado pela Justiça Federal, por falta de fundamento para tal medida”, diz trecho do posicionamento do governador.
Mauro Mendes também acusou ‘seus adversários’ e A Gazeta de tentarem maximizar o fato, mesmo com o pedido negado, ‘aumentando sua dimensão e importância’.
“A verdade é apenas uma. Meu filho não é administrador da empresa investigada e não praticou nenhuma ilegalidade. Mesmo assim, está sendo alvo de ataques covardes para tentar me atingir. Confio em Deus e na justiça”, encerrou o governador.